A melhor por ser a parte que dá realmente vida para a peça, a expressão, o charme. É na pintura do rosto que você determina a verdadeira identidade da escultura: séria, sombria, alegre, sedutora.
E a pior porque é sempre a mais difícil.
Muitas vezes pintamos o rosto e pensamos: não era bem assim que eu queria, mas ficou bom, é melhor deixar. Todos já passamos por isso.
Não se desespere, treino e algumas dicas vão te ajudar a chegar no seu objetivo
Tons de pele:
Muitos alunos me perguntam quais cores de tinta eu uso para os tons de pele e nunca dou nomes porque gosto de misturar cores para chegar no resultado que preciso. É importante ter em mãos:
- preto
- branco
- pele (normalmente é um salmão claro)
- marrom chocolate
- vermelho
Pele misturado com branco me dá aquele tom pálido de pele.
Se preciso de uma pele bem rosada misturo a tinta pele com um pouquinho de vermelho… bem pouco, a pontinha de um palito. fica um rosto bem de boneca
Para a pele morena misturo a tinta pele com o marrom até chegar no tom que quero… Sempre um pouco de marrom no pele, nunca ao contrário. E vou dosando do moreno claro até o moreno mais escuro.
Se vou fazer uma pele mais avermelhada dos povos indígenas, pego essa pele morena já preparada e misturo uma pontinha de vermelho…. e vou colocando também até chegar no tom que quero.
Mesmo para as peles negras eu uso a tinta marrom, se for preciso escurecer vou misturando uma pontinha de preto.
Prefiro usar o marrom porque após a pintura dou efeito de profundidade, luz e sombra com o sombreamento de pastel seco. Não seria possível sombrear sobre uma tinta muito escura.
Lembre-se também que o verniz escurece a peça e isso deve ser levado em consideração na hora de misturar as tintas.